Mundo
Ataque ‘terrorista’ no Irã deixa pelo menos seis mortos
Pelo menos 13 pessoas ficaram feridas no ataque contra um edifício em Zahedan, no sudeste do país. A ação foi reivindicada pelo grupo jihadista sunita Jaish al Adl


Um grupo de homens armados matou cinco civis neste sábado 26 em um edifício judicial no sudeste do Irã, um ataque classificado como “terrorista” pelas autoridades e pela agência estatal, que reportou que três dos agressores morreram.
Vários homens armados atacaram um prédio judicial em Zahedan, capital da província de Sistão-Baluchistão, informou o Mizan Online, meio de comunicação do poder Judiciário.
“O número de mártires aumentou para seis”, três deles membros das forças de segurança, e 22 pessoas ficaram feridas, acrescentou a mídia, que inicialmente havia informado um balanço de cinco mortos e 13 feridos.
Os três agressores, que tentaram entrar no prédio fingindo ser visitantes e vestindo coletes explosivos, morreram durante o incidente, afirmou o chefe da Justiça provincial, Ali Mohavedi Rad.
Alireza Daliri, subcomandante da polícia provincial de Sistão-Baluchistão, informou que os agressores tentaram entrar no prédio fingindo ser visitantes e lançaram uma granada em seu interior, matando várias pessoas, entre elas um bebê de um ano e sua mãe.
A imprensa iraniana informou que o grupo jihadista sunita Jaish al Adl reivindicou o ataque.
Este grupo, que significa “Exército da Justiça” em árabe, está baseado no Paquistão, mas também está presente no Irã e já realizou ataques em Sistão-Baluchistão, província localizada a cerca de 1.200 quilômetros da capital, Teerã, e que faz fronteira com o Paquistão e o Afeganistão.
A violência é recorrente nesta região iraniana, onde costumam ocorrer confrontos entre as forças de segurança e rebeldes da minoria baluchi, grupos islamistas radicais sunitas ou traficantes de drogas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Camboja pede na ONU cessar-fogo imediato com a Tailândia
Por AFP
Reino Unido, França e Alemanha pedem o fim imediato da ‘catástrofe humanitária’ em Gaza
Por AFP
Palestinos tentam sobreviver em meio à fome e guerra em Gaza
Por Deutsche Welle