Mundo

Ataque a hospital deixa 22 mortos na República Centro-Africana

Assassinatos teriam sido cometidos por membros do grupo Seleka. Três centro-africanos funcionários da ONG Médicos Sem Fronteiras estão entre mortos

Ataque a hospital deixa 22 mortos na República Centro-Africana
Ataque a hospital deixa 22 mortos na República Centro-Africana
Soldado da força pan-africana MISCA (sigla do francês Mission Internationale de Soutien à la Centrafrique sous Conduite Africaine)
Apoie Siga-nos no

Pelo menos 22 pessoas, incluindo três colaboradores humanitários da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), morreram em um ataque a um hospital em Nanga Boguila, a 450 km de Bangui, cometido por supostos membros do grupo Seleka, informou uma fonte da força pan-africana MISCA.

“Homens armados considerados ex-Seleka e de etnia peul atacaram no sábado à tarde um hospital apoiado pela MSF na região de Nanga Boguila e mataram pelo menos 22 pessoas, incluindo três centro-africanos funcionários da MSF, e deixaram 10 feridos”, disse a fonte à AFP. A MSF Holanda confirmou a morte de três colaboradores.

“A única coisa que podemos confirmar é a morte de três membros de nossos voluntários em Nanga Boguila”, declarou Samuel Hanryon, porta-voz da MSF na República Centro-Africana.

Desde que seu líder, o ex-presidente Michel Djotodia, foi obrigado a deixar o poder, os combatentes da ex-rebelião Seleka – no poder entre março de 2013 e janeiro de 2014 – executam ataques em várias regiões do país, sobretudo no norte.

Publicado originalmente no site da AFP

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo