Mundo
Após morte de brasileiro, uso de arma de eletrochoque pode ser suspenso
A comissão mista de controle de armas deve solicitar a interrupção do uso da arma até que as investigações esclareçam as causas da morte de Roberto Curti
A polícia do Estado australiano de Nova Gales do Sul pode suspender o uso da arma de eletrochoque taser após a morte do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, de 21 anos, no domingo 18.
De acordo com a BBC Brasil, a comissão mista de controle de armas, o Partido Verde de Nova Gales do Sul e representantes dos direito civis devem solicitar a interrupção do uso da arma pelo menos até que as investigações da comissão independente criada pelo governo esclareçam as causas da morte do brasileiro.
O porta-voz da comissão, Bruce Barbour, admitiu que o uso da arma, cujo objetivo é proteger a vida num caso de violência iminente, “pode estar sendo usada em situações erradas por policias’.
A necropsia no corpo do estudante já foi feita e os laudos devem ser divulgados nas próximas horas, segundo uma fonte da polícia australiana.
Dúvidas
Para o cônsul do Brasil em Sydney, André Costa, a polícia de Sydney agiu de forma “irresponsável” e ainda está sem respostas para algumas dúvidas que cercam o caso.
Entre elas estão as razões pelas quais as gravações da câmera de segurança da loja de conveniência onde, supostamente, o brasileiro teria furtado um pacote de biscoitos – episódio que deu início à ação policial – ainda não foram divulgadas.
As imagens podem comprovar se Laudísio Curti teria realmente sido o responsável pelo furto.
Segundo relatos, a descrição do ladrão não corresponderia à descrição de Roberto, já que o suspeito pelo roubo estaria sem camisa e Roberto, quando foi cercado pelos policiais, estava usando camisa.
Uma outra dúvida apontada pelo cônsul é sobre a quantidade de disparos feitos pelas armas taser. Segundo testemunhas, o brasileiro sido atingido mais três vezes mesmo após já estar caído no chão e gritando por socorro.
Na terça-feira, o governo brasileiro emitiu um comunicado no qual “deplora a notícia da morte de cidadão brasileiro em circunstâncias ainda não esclarecidas (…)”.
*Com informações da BBC Brasil
A polícia do Estado australiano de Nova Gales do Sul pode suspender o uso da arma de eletrochoque taser após a morte do estudante brasileiro Roberto Laudísio Curti, de 21 anos, no domingo 18.
De acordo com a BBC Brasil, a comissão mista de controle de armas, o Partido Verde de Nova Gales do Sul e representantes dos direito civis devem solicitar a interrupção do uso da arma pelo menos até que as investigações da comissão independente criada pelo governo esclareçam as causas da morte do brasileiro.
O porta-voz da comissão, Bruce Barbour, admitiu que o uso da arma, cujo objetivo é proteger a vida num caso de violência iminente, “pode estar sendo usada em situações erradas por policias’.
A necropsia no corpo do estudante já foi feita e os laudos devem ser divulgados nas próximas horas, segundo uma fonte da polícia australiana.
Dúvidas
Para o cônsul do Brasil em Sydney, André Costa, a polícia de Sydney agiu de forma “irresponsável” e ainda está sem respostas para algumas dúvidas que cercam o caso.
Entre elas estão as razões pelas quais as gravações da câmera de segurança da loja de conveniência onde, supostamente, o brasileiro teria furtado um pacote de biscoitos – episódio que deu início à ação policial – ainda não foram divulgadas.
As imagens podem comprovar se Laudísio Curti teria realmente sido o responsável pelo furto.
Segundo relatos, a descrição do ladrão não corresponderia à descrição de Roberto, já que o suspeito pelo roubo estaria sem camisa e Roberto, quando foi cercado pelos policiais, estava usando camisa.
Uma outra dúvida apontada pelo cônsul é sobre a quantidade de disparos feitos pelas armas taser. Segundo testemunhas, o brasileiro sido atingido mais três vezes mesmo após já estar caído no chão e gritando por socorro.
Na terça-feira, o governo brasileiro emitiu um comunicado no qual “deplora a notícia da morte de cidadão brasileiro em circunstâncias ainda não esclarecidas (…)”.
*Com informações da BBC Brasil
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