Mundo

Após golpe militar, EUA determinam evacuação parcial de embaixada no Níger

A mensagem adverte aos cidadãos americanos para não viajarem ao país africano e eleva o nível de alerta

Após golpe militar, EUA determinam evacuação parcial de embaixada no Níger
Após golpe militar, EUA determinam evacuação parcial de embaixada no Níger
Registro do general Abdourahamane Tiani após o golpe no Níger. Foto: ORTN-Télé Sahel/AFP
Apoie Siga-nos no

Os Estados Unidos ordenaram a retirada de pessoal não essencial de sua embaixada no Níger nesta quarta-feira 2, depois de os militares derrubarem o presidente Mohamed Bazoum em um golpe de Estado na semana passada.

“Devido a esse acontecimento, o Departamento de Estado ordenou a saída dos funcionários governamentais não essenciais da embaixada”, bem como de seus familiares, diz um aviso publicado no site do Departamento de Estado.

A mensagem adverte aos cidadãos americanos para “não viajarem ao Níger” e eleva de 3 para 4 o nível de alerta para o país africano.

Vários americanos embarcaram nesta quarta em voos de repatriação franceses e italianos procedentes de Niamei, a capital nigerina, apesar de os Estados Unidos não terem ordenado nenhuma evacuação geral.

Washington condenou energicamente a destituição de Bazoum em 26 de julho, quando membros de sua própria guarda o prenderam na residência oficial da Presidência, mas não suspendeu sua ajuda ao Níger, que chega a centenas de milhões de dólares.

Questionado durante entrevista coletiva nesta quarta, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, disse que não havia indícios de ameaças no Níger contra americanos ou instalações oficiais como a embaixada.

Os Estados Unidos têm aproximadamente mil soldados destacados no país da África Ocidental como parte da luta contra os grupos jihadistas no Sahel.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo