Após fracasso na tomada de Kiev, Rússia diz estar perto de controlar Lugansk

Pouco antes da invasão, em fevereiro, Putin reconheceu a independência das regiões de Donetsk e Lugansk, parcialmente controladas por dirigentes pró-Kremlin

Registro em 7 de maio de 2022 da ação de bombeiros ucranianianos em Bilohorivka, na região de Lugansk. Foto: Handout/Ukrainian State Emergency Service/AFP)

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O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, declarou que Moscou está perto de controlar totalmente a região separatista de Lugansk, no leste da Ucrânia.

Pouco antes da invasão, em fevereiro, o governo de Vladimir Putin reconheceu a independência das regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk, parcialmente controladas por dirigentes pró-Kremlin desde 2014.

“A libertação da República Popular de Lugansk está perto de ser concluída”, disse Shoigu em uma reunião com funcionários do ministério e do Exército, de acordo com agências de notícias russas.

Enquanto isso, a Ucrânia determinou nesta sexta-feira 20 que as tropas entrincheiradas na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, entreguem as armas, após quase três meses de resistência à agressão russa.

“O comando militar superior deu a ordem de salvar as vidas dos militares de nossa guarnição e de parar de defender a cidade”, afirmou Denys Prokopenko, comandante do batalhão Azov, em um vídeo publicado no Telegram.

A estratégica cidade no Mar de Azov é palco de diversas acusações de crimes de guerra, incluindo um ataque contra uma maternidade. As autoridades russas negam.


Nas últimas semanas, as forças de Putin concentraram a sua ofensiva no leste e no sul da Ucrânia, destruindo vilarejos e cidades, após falhar na tentativa de conquistar a capital, Kiev.

A resistência ucraniana continua a receber um forte apoio financeiro e militar dos Estados Unidos e da União Europeia. Na quinta-feira 19, o Congresso norte-americano aprovou um pacote de ajuda avaliado em 40 bilhões de dólares. Já o G7, que reúne os países mais ricos do planeta, prometeu 19,8 bilhões de dólares para engrossar as finanças ucranianas.

(Com informações da AFP)

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