Mundo
Após fracasso na tomada de Kiev, Rússia diz estar perto de controlar Lugansk
Pouco antes da invasão, em fevereiro, Putin reconheceu a independência das regiões de Donetsk e Lugansk, parcialmente controladas por dirigentes pró-Kremlin

O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, declarou que Moscou está perto de controlar totalmente a região separatista de Lugansk, no leste da Ucrânia.
Pouco antes da invasão, em fevereiro, o governo de Vladimir Putin reconheceu a independência das regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk, parcialmente controladas por dirigentes pró-Kremlin desde 2014.
“A libertação da República Popular de Lugansk está perto de ser concluída”, disse Shoigu em uma reunião com funcionários do ministério e do Exército, de acordo com agências de notícias russas.
Enquanto isso, a Ucrânia determinou nesta sexta-feira 20 que as tropas entrincheiradas na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, entreguem as armas, após quase três meses de resistência à agressão russa.
“O comando militar superior deu a ordem de salvar as vidas dos militares de nossa guarnição e de parar de defender a cidade”, afirmou Denys Prokopenko, comandante do batalhão Azov, em um vídeo publicado no Telegram.
A estratégica cidade no Mar de Azov é palco de diversas acusações de crimes de guerra, incluindo um ataque contra uma maternidade. As autoridades russas negam.
Nas últimas semanas, as forças de Putin concentraram a sua ofensiva no leste e no sul da Ucrânia, destruindo vilarejos e cidades, após falhar na tentativa de conquistar a capital, Kiev.
A resistência ucraniana continua a receber um forte apoio financeiro e militar dos Estados Unidos e da União Europeia. Na quinta-feira 19, o Congresso norte-americano aprovou um pacote de ajuda avaliado em 40 bilhões de dólares. Já o G7, que reúne os países mais ricos do planeta, prometeu 19,8 bilhões de dólares para engrossar as finanças ucranianas.
(Com informações da AFP)
Um minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.
Leia também

Mundo
Primeiro soldado russo julgado na Ucrânia por crimes de guerra pede “perdão”
Por AFP
Mundo
Alemanha critica possível “atalho” para adesão da Ucrânia à UE
Por AFP
Mundo
ONU pede que Rússia libere exportações de cereais ucranianos
Por AFP
Mundo
Human Rights Watch denuncia tortura e execuções de civis na Ucrânia
Por Marina VereniczUm minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.