Mundo
Após dissolução do Parlamento, militares assumem poder legislativo
Decisão vale até eleição de novo parlamento e adoção de uma constituição por referendo


CAIRO (AFP) – Os militares do Egito assumiram formalmente neste domingo 17 o poder legislativo até a eleição de um novo parlamento e condicionaram a realização do processo eleitoral à adoção de uma constituição por referendo.
Essas medidas estão contidas em uma Declaração Constitucional Complementar anunciada na noite de domingo pelo Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), no poder no Egito desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.
Os egípcios voltaram às urnas hoje, último dia do segundo turno das eleições presidenciais, para escolher entre um ex-premiê do antigo regime e o candidato da Irmandade Muçulmana. O duelo mostra um cenário de confronto entre as Forças Armadas, no poder desde a queda do ditador Hosni Mubarak, e o potente movimento islâmico. Os resultados devem ser anunciados oficialmente em 21 de junho, mas poderão sair antes.
O país está dividido entre partidários do candidato Ahmad Shafiq, último primeiro-ministro de Mubarak, saído do aparato militar, e um alto responsável da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi.
A Câmara dos Deputados, dominada pelos islamitas foi oficialmente dissolvida no sábado 16, em aplicação de uma decisão da Alta Corte Constitucional segundo a qual um vício jurídico na lei eleitoral tornou ilegal a sua composição atual.
Leia mais em AFP Movel.
CAIRO (AFP) – Os militares do Egito assumiram formalmente neste domingo 17 o poder legislativo até a eleição de um novo parlamento e condicionaram a realização do processo eleitoral à adoção de uma constituição por referendo.
Essas medidas estão contidas em uma Declaração Constitucional Complementar anunciada na noite de domingo pelo Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), no poder no Egito desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.
Os egípcios voltaram às urnas hoje, último dia do segundo turno das eleições presidenciais, para escolher entre um ex-premiê do antigo regime e o candidato da Irmandade Muçulmana. O duelo mostra um cenário de confronto entre as Forças Armadas, no poder desde a queda do ditador Hosni Mubarak, e o potente movimento islâmico. Os resultados devem ser anunciados oficialmente em 21 de junho, mas poderão sair antes.
O país está dividido entre partidários do candidato Ahmad Shafiq, último primeiro-ministro de Mubarak, saído do aparato militar, e um alto responsável da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi.
A Câmara dos Deputados, dominada pelos islamitas foi oficialmente dissolvida no sábado 16, em aplicação de uma decisão da Alta Corte Constitucional segundo a qual um vício jurídico na lei eleitoral tornou ilegal a sua composição atual.
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