Mundo

Após ataques, Iraque apresenta queixa na ONU por violação de soberania

Também neste domingo 5, o Parlamento iraquiano pediu ao governo para “acabar com a presença de tropas estrangeiras” no Iraque

Após ataques, Iraque apresenta queixa na ONU por violação de soberania
Após ataques, Iraque apresenta queixa na ONU por violação de soberania
Protesto com queima de pneus no centro de Najaf, no Iraque, contra a transformação do país em área de confronto entre EUA e Irã - Foto: Haidar HAMDANI/AFP
Apoie Siga-nos no

O ministério das Relações Exteriores do Iraque anunciou neste domingo 5 que apresentou uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU após “ataques americanos contra bases iraquianas” e “o assassinato de comandantes militares iraquianos e amigos”.

O Iraque considera como “violação de sua soberania” o disparo que matou na sexta-feira 3 no aeroporto de Bagdá o general iraniano Qassem Soleimani e Abu Mehdi al-Mouhandis, número dois da Hachd al-Shaabi, uma coalizão paramilitar pró-Irã integrada às forças de segurança.

Parlamento quer expulsar coalizão

Também neste domingo 5, o Parlamento iraquiano pediu ao governo para “acabar com a presença de tropas estrangeiras” no Iraque, começando por “retirar seu pedido de ajuda” dirigido à comunidade internacional para combater o grupo Estado Islâmico (EI).

Durante uma sessão extraordinária, transmitida ao vivo pela televisão estatal e na presença do primeiro-ministro Adel Abdel Mahdi, os deputados aprovaram uma decisão que “obriga o governo a preservar a soberania do país, retirando seu pedido de ajuda”, informou o chefe do Parlamento, Mohammed al-Halbussi.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo