Mundo

Al Jazeera esclarece que quatro dos jornalistas mortos em Gaza eram seus funcionários

A emissora esclareceu que Moamen Aliwa trabalhava como cinegrafista independente

Al Jazeera esclarece que quatro dos jornalistas mortos em Gaza eram seus funcionários
Al Jazeera esclarece que quatro dos jornalistas mortos em Gaza eram seus funcionários
Pessoas em luto marcham com os corpos dos jornalistas da Al Jazeera mortos em um ataque israelense noturno contra sua tenda na Cidade de Gaza, do hospital Al-Shifa até seu enterro no cemitério Sheikh Radwan, na Cidade de Gaza, em 11 de agosto de 2025. Foto: Omar AL-QATTAA / AFP
Apoie Siga-nos no

A Al Jazeera informou nesta terça-feira 12 que quatro de seus jornalistas morreram em um recente ataque israelense em Gaza, e não cinco como havia afirmado inicialmente, pois um deles era um trabalhador independente.

A emissora catariana havia informado inicialmente que seus correspondentes Anas al Sharif e Mohammed Qreiqeh, e os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa, haviam morrido no bombardeio israelense de domingo.

No entanto, em uma retificação publicada em sua página na internet em inglês, a Al Jazeera esclareceu que Moamen Aliwa trabalhava como cinegrafista independente e acrescentou que um sexto jornalista morto no ataque, Mohammed al Khalidi, também era autônomo.

“Uma versão anterior desta notícia informou sobre a morte de cinco funcionários da Al Jazeera assassinados por Israel. O número de jornalistas da Al Jazeera assassinados por Israel foi de quatro”, dizia o comunicado da emissora.

O ataque contra os jornalistas na Cidade de Gaza, no norte do território palestino, provocou indignação e condenações por parte da comunidade internacional.

O Exército israelense confirmou que havia realizado um ataque contra Anas al Sharif, um conhecido correspondente da Al Jazeera de 28 anos, a quem classificou como “terrorista” que “se passava por jornalista”.

Com o bloqueio de Gaza, muitos meios de comunicação ao redor do mundo, como a AFP, dependem da cobertura fotográfica, de vídeo e texto fornecida por jornalistas palestinos.

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) afirmou no início de julho que mais de 200 jornalistas haviam sido assassinados em Gaza desde o início da guerra, em outubro de 2022, entre eles vários da Al Jazeera.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo