Mundo
Agente dos serviços secretos ucranianos é assassinado em Kiev
O nome do agente morto não foi informado pelo governo ucraniano


Os serviços de segurança ucranianos (SBU) anunciaram nesta quinta-feira 10 que um de seus agentes foi assassinado na capital da Ucrânia, um acontecimento relativamente raro no país.
“Uma investigação criminal foi aberta pelo assassinato de um funcionário do SBU no distrito de Golosivski de Kiev”, indicaram os serviços secretos em um comunicado, sem informar a identidade da vítima.
O SBU e a polícia da Ucrânia “estão tomando todas as medidas necessárias para esclarecer as circunstâncias do crime e levar os responsáveis à justiça”, continuou a fonte.
Um vídeo de uma câmera de vigilância e divulgado por canais ucranianos no Telegram, que não foi verificado pela AFP, mostra um homem encapuzado atirando em uma pessoa perto de um estacionamento, antes de fugir.
“Ao chegar ao local, as forças de ordem encontraram o corpo de um homem com um ferimento de bala”, informou a polícia.
Segundo o meio de comunicação independente ucraniano Ukrainska Pravda, a vítima era o coronel Ivan Voronich.
O suspeito disparou cinco vezes contra a vítima com uma pistola equipada com um silenciador, acrescentou o veículo, citando fontes dentro da SBU.
Um ataque deste tipo em plena luz do dia é raro em Kiev, mesmo desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.
Ucranianos e russos trocam acusações regularmente de assassinatos organizados, sobretudo contra líderes políticos e militares, bem como de atos de sabotagem ou espionagem.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.