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Advogada se declara culpada em caso de interferência eleitoral nos EUA, que ameaça Trump

A data do julgamento ainda não foi marcada para 16 réus, incluindo Trump e seu ex-advogado pessoal e ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani

Foto: Giorgio Vieira/AFP
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Uma advogada norte-americana acusada por tentativa de alteração do resultado das eleições de 2020 na Geórgia se declarou culpada nesta quinta-feira 19, como parte de um acordo judicial. O ex-presidente Donald Trump também é alvo do processo.

A conservadora Sidney Powell, de 68 anos, enfrentava sete acusações e admitiu culpa por seis crimes de conspiração por interferir em tarefas eleitorais. A declaração ocorreu durante uma audiência no condado de Fulton.

Powell foi condenada a seis anos de prisão (com suspensão condicional da pena) e ao pagamento de uma multa de 6 mil dólares, além de ter de restituir 2,7 mil dólares à Geórgia. Ela também se comprometeu a escrever uma carta com um pedido de desculpas aos eleitores do estado e a comparecer como testemunha em futuros julgamentos dos outros réus.

Os 19 acusados citados se declararam inocentes inicialmente. Um deles, Scott Hall, foi o primeiro a se declarar culpado, posteriormente, de cinco acusações de conspiração.

Nem todos serão julgados ao mesmo tempo, uma vez que Sidney Powell e o também advogado Kenneth Chesebro pediram um julgamento rápido, a começar em 23 de outubro, com a seleção do júri. O acordo, porém, enterrou o processo contra Powell, que sequer deve comparecer.

A advogada, ex-procuradora federal, afirmou que Venezuela e Cuba participaram da alegada fraude eleitoral de 2020 e tentou processar o governador da Geórgia, Brian Kemp, por “fraude eleitoral em massa”.

A data do julgamento ainda não foi marcada para os outros 16 réus, incluindo Trump e seu ex-advogado pessoal e ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani.

(Com informações da AFP)

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