“Precisamos ouvir com urgência a lição do professor Delfim Netto para sair dessa situação que nos encontramos, claramente complicada. O Brasil não tem outra alternativa a não ser ‘crescer ou crescer’.”, comentou.
Mino Carta iniciou seu discurso pela exposição dos argumentos que levaram CartaCapital a apoiar a reeleição de Dilma durante a campanha eleitoral. “Apoiamos por termos ganho a certeza de que a política de inclusão social e política internacional independente teriam continuidade.”
O diretor de redação pediu ainda a apuração dos esquemas atuais de corrupção, mas lembrou casos pretéritos cujas investigações não prosperaram, entre eles a compra de votos que resultou na aprovação da emenda da reeleição, em 1998. Ressaltou sua crença na manutenção por Dilma da política de valorização do salario mínimo, da preservação do caráter estatal da Petrobras e do regime de partilha do pré-sal.
Mino lamentou também a ausência de Dilma da premiação. Recebeu, porém, justificativas e afagos do presidente em exercício, Michel Temer. Em seu discurso, o peemedebista disse que a presidente estaria “indignada” com os responsáveis pela organização de sua viagem à Austrália, onde ela participará do G20 nos dia 15 e 16 de novembro. Temer “agradeceu” a ausência da presidenta por ter tido a oportunidade de ouvir Mino. “Foi um discurso com alma”, disse.