Googlerealidade

Soberana na internet, a empresa estende os seus domínios aos carros, aos processos industriais e à biotecnologia

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Em julho, a presidenta Dilma Rousseff deixou de lado as inquietações de Brasília para experimentar, por 30 minutos, uma inovação com potencial de mudar de modo radical o transporte nos próximos anos.

Dilma percorreu ruas do complexo do Google no Vale do Silício, na Califórnia, em um veículo equipado com um sistema de direção inteligente, sem motorista.

A novidade faz parte de uma fronteira tecnológica que deverá ganhar força nos próximos anos, a Internet das Coisas, caracterizada pela conexão de itens utilizados no dia a dia à rede mundial de computadores. 

Um estudo prevê que a internet das coisas somará 14,4 trilhões de dólares em dez anos e cerca de 50% do seu valor econômico estará nas conexões máquina a máquina.

De olho nesse mercado, recentemente a empresa anunciou o Brillo, um sistema para conectar dispositivos como carros, eletrodomésticos e eletrônicos, e o Weave, um mecanismo para possibilitar a comunicação entre esses aparelhos. 


Há dez anos, existiam cerca de 200 milhões de aparelhos conectados à internet. Hoje, com a introdução de tablets e smartphones, há 10 bilhões de dispositivos, número que aumentará com a expansão da rede em processos industriais, óculos, roupas, veículos e geladeiras, entre outros. 

Graças ao seu empenho em inovações que moldarão o futuro, o Google conquista uma parcela crescente dos eleitores das Empresas mais Admiradas no Brasil. Em 2006, a empresa figurou no 54º lugar na pesquisa. Um ano depois, saltou para a 16ª posição.

Em 2008, ingressou pela primeira vez no grupo das Dez Mais Admiradas e obteve o sexto lugar. Pelo segundo ano consecutivo, conquistou a vice-liderança do ranking, com destaque nas categorias Compromisso com Recursos Humanos, Qualidade de Gestão, Notoriedade e Inovação. 

A empresa tem no Brasil o segundo maior número de usuários no mundo, depois dos Estados Unidos. É uma das dez maiores investidoras em tecnologia e no ano passado destinou cerca de 8 bilhões de dólares à área, acima de 10% da sua receita.

Outro diferencial é sua capacidade de reinvenção. Nascido como um sistema de buscas pela internet, o Google, nome originado de um trocadilho a partir da palavra “googol”, designação do número representado pelo dígito “um” seguido de cem dígitos “zero”, amplia continuamente o seu alcance.

Para instalar internet em áreas remotas, a companhia fez testes com balões emissores de sinais por meio de satélites. A Calico, firma de biotecnologia criada pelo Google, em 2013, estuda como combater o envelhecimento e prolongar a vida dos seres humanos. 

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