CartaExpressa
MP denuncia homem que agrediu irmã de Zanin por lesão corporal e maus-tratos a animais
A pena prevista para quem comete o crime de lesão corporal pode variar de um a quatro anos de prisão. Agora, caberá à Justiça decidir se torna ou não Rogério Cardoso réu
O Ministério Público de São Paulo denunciou o homem que agrediu a advogada Caroline Zanin Martins, irmã do ministro do STF Cristiano Zanin, pelos crimes de lesão corporal contra a mulher e maus-tratos a animais. O documento foi revelado pelo G1 nesta quinta-feira 2.
Rogério Cardoso Júnior, de 64 anos, foi filmado por uma câmera de segurança no momento em que chuta Caroline e seus cachorros na portaria do prédio em que ela mora, no dia 16 de outubro, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo.
Caroline registrou um boletim de ocorrência e sofreu lesões leves. O laudo médico também apontou que um dos animais sofreu uma lesão na unha e na pata, com sangramento local. Segundo a vítima, Rogério justificou as agressões porque o “cachorro latiu”.
Na denúncia, o promotor Severino Antônio Tavares Barbosa entendeu que “a conduta do denunciado, de agredir a vítima e seus cães em plena via pública, a qual estava passeando com seus cachorros de pequeno porte, indica comportamento absolutamente reprovável”.
“De modo que a solução negociada de todo modo não se mostraria suficiente para a reprovação do crime, nos termos do dispositivo legal já mencionado”, ressaltou o promotor.
A pena prevista para quem comete o crime de lesão corporal pode variar de um a quatro anos de prisão. Agora, caberá à Justiça decidir se torna ou não Rogério réu.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.