CartaExpressa

Ministério da Justiça demite Ramagem e Torres da PF

A decisão resulta de uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no processo da trama golpista

Ministério da Justiça demite Ramagem e Torres da PF
Ministério da Justiça demite Ramagem e Torres da PF
Alexandre Ramagem e Anderson Torres, condenados por golpe, foram demitidos da PF. Fotos: Mário Agra/Câmara dos Deputados e Marcos Oliveira/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O Ministério da Justiça publicou, nesta quarta-feira 3, portarias que formalizam a demissão do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres da Polícia Federal.

A decisão resulta de uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que ao encerrar o processo da trama golpista determinou a perda dos cargos e dos direitos políticos da dupla bolsonarista.

Torres e Ramagem são delegados concursados desde 2003 e 2005, respectivamente. O deputado foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado e está foragido nos Estados Unidos. Já o ex-ministro, que também foi secretário de segurança do Distrito Federal, cumpre pena de 24 anos na “Papudinha”, um anexo no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Recentemente, Ramagem disse que seria difícil para Moraes pedir sua extradição aos Estados Unidos, sob a alegação de que o presidente Donald Trump não se curvaria a uma solicitação do ministro, sancionado com base na Lei Magnitsky.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo