CartaExpressa
Justiça nega pedido de prisão de professor que elogiou Hitler em escola e determina 180 dias de afastamento do cargo
Docente de Santa Catarina que foi filmado por alunos defendendo o nazismo deverá manter distância de 200 metros de escolas onde trabalha
A Justiça de Santa Catarina negou o pedido de prisão preventiva do professor da rede estadual de ensino, investigado por apologia ao nazismo em sala de aula.
Conforme informação do Ministério Público do estado, o docente está afastado das aulas de aula por 180 dias.
A decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou que o professor está proibido de se aproximar, a menos de 200 metros, das instituições onde leciona.
Um vídeo que repercutiu nas redes sociais mostram o professor afirmando que apoiaria o ditador Adolf Hitler, quando questionado por um aluno.
“Eu tenho uma admiração por Hitler”, respondeu o ele.
O docente já havia sido afastado das funções pelo mesmo motivo em novembro de 2022. Na ocasião, ele elogiou o regime alemão nazista em um aplicativo de mensagens.
Em nota divulgada na semana passada, a Secretaria Estadual de Educação informou que “começou a tomar todas as medidas cabíveis, visto que há um processo em andamento”, assim que soube da conduta do professor.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.