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Talibãs pedem morte de soldados americanos após queima do Alcorão

Os talibãs pediram nesta quinta-feira 23 a morte dos soldados estrangeiros no Afeganistão depois que exemplares do Alcorão foram queimados na terça-feira 21 em uma base militar americana

Os violentos incidentes no Afeganistão relacionados com o caso deixaram pelo menos nove mortos e dezenas de feridos. Foto: ©AFP / Shah Marai
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CABUL (AFP) – Os talibãs pediram nesta quinta-feira 23 a morte dos soldados estrangeiros no Afeganistão depois que exemplares do Alcorão foram queimados na terça-feira 21 em uma base militar americana.

“Para defender o livro sagrado (…) devem atacar corajosamente as bases militares dos invasores, seus comboios militares, matá-los, capturá-los, atacá-los para dar uma lição tamanha que não ousarão nunca mais insultar o sagrado Alcorão”, afirma um comunicado dos insurgentes.

As manifestações de protesto da terça-feira 21 reuniram milhares de pessoas diante da maior base americana de Bagram, a 60 km de Cabul, que gritavam “morte aos americanos” ou “morte aos infiéis”. Os guardas da base reagiram com balas de borracha, confrome constatou um fotógrafo da AFP, que foi atingido por um destes projéteis no pescoço.

O comandante em chefe da Força Internacional para o Afeganistão da Otan (Isaf), o general americano John Allen, pediu “desculpas” ao “nobre povo do Afeganistão” depois de informações indicando que “soldados da base de Bagram descartaram de forma incorreta um grande número de documentos islâmicos, incluindo exemplares do Alcorão”.

O general Allen não confirmou, no entanto, se foram queimados exemplares do livro sagrado, como assegura a polícia afegã, mas ordenou uma investigação.

Os violentos incidentes no Afeganistão relacionados com o caso deixaram pelo menos nove mortos e dezenas de feridos.

CABUL (AFP) – Os talibãs pediram nesta quinta-feira 23 a morte dos soldados estrangeiros no Afeganistão depois que exemplares do Alcorão foram queimados na terça-feira 21 em uma base militar americana.

“Para defender o livro sagrado (…) devem atacar corajosamente as bases militares dos invasores, seus comboios militares, matá-los, capturá-los, atacá-los para dar uma lição tamanha que não ousarão nunca mais insultar o sagrado Alcorão”, afirma um comunicado dos insurgentes.

As manifestações de protesto da terça-feira 21 reuniram milhares de pessoas diante da maior base americana de Bagram, a 60 km de Cabul, que gritavam “morte aos americanos” ou “morte aos infiéis”. Os guardas da base reagiram com balas de borracha, confrome constatou um fotógrafo da AFP, que foi atingido por um destes projéteis no pescoço.

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