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Sarney toma posse no comando da CBF e promete rapidez para convocar eleição

O cartola assinou o termo de posse horas depois de a Justiça do Rio retirar do cargo o então presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues

Sarney toma posse no comando da CBF e promete rapidez para convocar eleição
Sarney toma posse no comando da CBF e promete rapidez para convocar eleição
Fernando Sarney é vice-presidente da CBF — Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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A Confederação Brasileira de Futebol informou, na noite desta quinta-feira 15, que Fernando Sarney já assinou seu termo de posse como presidente da entidade. Ele se comprometeu a convocar uma nova eleição “o mais rápido possível”.

A posse ocorreu horas depois de a Justiça do Rio de Janeiro retirar do cargo o então presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e toda a sua diretoria.

Em um comunicado, Sarney afirmou que divulgará “com a máxima brevidade” as datas, os procedimentos e outras informações relacionadas ao processo eleitoral. Até a tarde desta quinta, ele era um dos vice-presidentes da confederação.

O desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, nomeou Sarney como interventor e ordenou que ele realize a eleição para os cargos vagos “o mais rápido possível”. Ednaldo já acionou o Supremo Tribunal Federal para derrubar a decisão e aguarda a manifestação do ministro Gilmar Mendes.

A ordem de Zefiro resulta de suspeitas de falsificação em uma das assinaturas do acordo — homologado pelo STF — que assegurava a permanência de Ednaldo no cargo. A dúvida recai sobre as condições físicas e cognitivas do vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes.

A robustez dos indícios, segundo Zefiro, “leva à inarredável conclusão acerca de um fato, até mesmo óbvio: há muito o Coronel Nunes não tem condições de expressar de forma consciente sua vontade”. O desembargador decidiu, assim, anular o acordo que havia sido chancelado pelo Supremo.

Na semana passada, Gilmar mandou o TJ investigar a suposta falsificação da assinatura. De acordo com a CBF, porém, o tribunal não poderia ter derrubado o acordo que segurava Ednaldo no cargo.

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