Esporte
Santos perde patrocinador após contratação de Robinho
Rede de franquias da área de ortodontia estética mencionou ‘respeito às mulheres’ ao anunciar fim de patrocínio


Uma empresa que patrocinava o Santos, e tinha contrato vigente até 2021, rompeu relação com o time após a contratação do atacante Robinho. A Orthopride, rede de franquias da área de ortodontia estética, que exibia sua marca dentro dos números da camisa do Santos, tomou a decisão na tarde desta quarta-feira 14.
A contratação de Robinho pelo time foi motivo de polêmica. Em novembro de 2017, o jogador foi condenado a nove anos de prisão, em Milão, pelo crime de estupro de uma mulher, com outros cinco homens.
A decisão, no entanto, não é definitiva, por ser de primeira instância. O jogador está recorrendo e livre para jogar.
O Santos afirmou que fechou um contrato simbólico com Robinho, com um salário de 1,5 mil reais e bônus por objetivos alcançados. O clube santista também teria preferência pela renovação com o jogador por mais um ano e sete meses.
Ao Globo Esporte, o diretor de operações da Orthopride, Richard Adam, mencionou respeito às mulheres na decisão do rompimento.
” Nosso público é majoritariamente feminino e, em respeito às mulheres que consomem nossos produtos, tivemos que tomar essa decisão. Queremos deixar claro que não fomos informados previamente sobre a contratação do Robinho, fomos pegos de surpresa pela imprensa no fim de semana”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.