O presidente da Rússia, Vladimir Putin, concedeu a cidadania russa aos jogadores brasileiros de futebol Malcom e Claudinho, ambos do Zenit São Petersburgo, segundo decreto oficial publicado nesta sexta-feira 24, dia em que a guerra na Ucrânia completou um ano.
A vontade de se naturalizarem russos partiu dos próprios jogadores. No último sábado, o diretor-geral do clube, Alexandr Medvedev, havia informado que os dois atacantes haviam recebido autorização para receber a nacionalidade russa e que estavam pendentes da definição da data para a cerimônia de juramento.
O dirigente ainda destacou que a obtenção da cidadania por Malcom e Claudinho não significa que eles poderão jogar imediatamente pela seleção da Rússia. “A cidadania do país não é o equivalente à cidadania esportiva. Deve levar algum tempo para que possam jogar pela seleção russa”, disse Medvedev à agência de notícias estatal TASS.
Os dois jogadores teoricamente podem defender a Rússia, embora ambos tenham feito parte da seleção olímpica do Brasil que conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio, em 2021. Em 2020, a FIFA flexibilizou as regras para que jogadores que já defenderam um país possam no futuro atuar em outra seleção.
Em setembro do ano passado, o Zenit anunciou que os jogadores desejavam obter a cidadania russa.
Malcom, de 25 anos, defende o Zenit desde 2019, enquanto Claudinho, de 26 anos, joga no clube de São Petersburgo desde 2021. Em julho do ano passado, o Zenit divulgou que os contratos de ambos haviam sido renovados até o fim da temporada 2026-2027.
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