Esporte

Polícia faz operação e tenta prender núcleo da torcida organizada Mancha Verde

Grupo de torcedores do Palmeiras seria o responsável por arquitetar a emboscada em rodovia, que terminou com a morte de um torcedor do Cruzeiro

Polícia faz operação e tenta prender núcleo da torcida organizada Mancha Verde
Polícia faz operação e tenta prender núcleo da torcida organizada Mancha Verde
O presidente da Mancha Verde, Jorge Luiz Sampaio Santo. Foto: Reprodução/Redes Sociais
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A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) deflagram, na manhã desta sexta-feira 1º, uma operação para prender o núcleo de dirigentes da Mancha Verde, a principal torcida organizada do Palmeiras. 

Entre os seis alvos da operação, estão o presidente da Mancha Verde, Jorge Luiz Sampaio Santos, e o vice-presidente da organizada, Felipe Matos dos Santos.

Os agentes foram à sede da torcida organizada, na rua Palestra Itália, no bairro de Perdizes, na zona Oeste da capital paulista. Eles tiveram que arrombar a porta da sede da organizada e apreenderam materiais da torcida.

Na operação desta sexta, os agentes também fazem buscas em Taboão da Serra e em São José dos Campos. O objetivo é localizar armas, roupas, celulares, computadores e veículos utilizados no ataque ao ônibus da torcida Máfia Azul, no último domingo 27, que deixou um morto e cerca de vinte feridos.

As autoridades acreditam que Jorge Luiz e Felipe Matos foram os responsáveis pela emboscada contra a torcida do Cruzeiro em Mairiporã, que matou o motoboy José Victor Miranda, de 30 anos.

Para a polícia, a emboscada do último final de semana foi uma resposta a um outro conflito entre as duas torcidas, em setembro de 2022, em Minas Gerais. Na época, quatro palmeirenses foram baleados e Jorge Luis chegou a ser espancado por torcedores do Cruzeiro.

Por conta do caso, a Mancha Verde está proibida de comparecer em estádios no estado de São Paulo, segundo determinação da Federação Paulista de Futebol.

A torcida Mancha Verde ainda não se pronunciou sobre a operação que tenta prender seus dirigentes.

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