Esporte
Ousmane Dembélé, do PSG, conquista sua 1ª Bola de Ouro
O atacante anotou 35 gols e 16 assistências e venceu a Liga dos Campeões, a Ligue 1 e a Copa da França


O atacante do Paris Saint-Germain Ousmane Dembélé venceu a Bola de Ouro nesta segunda-feira 22, em cerimônia realizada no Théâtre du Châtelet, em Paris, tornando-se o sexto jogador francês a receber a grande honraria do futebol.
O nome do camisa 10 parisiense foi anunciado pelo ex-craque Ronaldinho Gaúcho na última premiação da noite, em meio a aplausos da maioria dos espectadores, que gritavam seu nome momentos antes.
Seus 35 gols e 16 assistências, além dos títulos da Liga dos Campeões, da Ligue 1 e da Copa da França pelo PSG, pesaram bastante na votação dos jornalistas, colocando o atacante à frente do espanhol Lamine Yamal.
“Obrigado, estou realmente sem palavras. Foi uma temporada incrível com o Paris Saint-Germain. Sou grato ao PSG, que me contratou em 2023”, disse Dembélé ao receber o prêmio.
“Praticamente ganhamos tudo, este troféu individual foi conquistado pela equipe”, acrescentou. “A Bola de Ouro não era um objetivo na minha carreira, mas trabalhei para que a equipe vencesse a Liga dos Campeões.”
Ousmane Dembélé viveu uma verdadeira transformação em apenas alguns meses. O jogador elogiado pelos seus dribles, mas criticado por marcar poucos gols, agora é um finalizador.
Sob a batuta do técnico Luis Enrique, aumentou ainda mais sua influência sobre a equipe, participando constantemente da construção de jogo.
O PSG colocou cinco jogadores no Top 10: além de Dembélé, o meia português Vitinha (3º), o lateral-direito marroquino Achraf Hakimi (6º), o goleiro italiano Gianluigi Donnarumma (9º) e o lateral-esquerdo português Nuno Mendes (10º).
O atacante brasileiro Raphinha, do Barcelona, ficou em quinto.
O PSG também recebeu o prêmio de melhor equipe masculina da temporada.
O Troféu Gerd Müller de artilheiro da temporada foi para o sueco Viktor Gyökeres, que na última janela de transferências trocou o Sporting de Lisboa pelo Arsenal. No feminino, a vencedora foi a polonesa Ewa Pajor, do Barcelona.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.