Esporte

Itália pede a execução da pena de Robinho no Brasil

O jogador foi condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro

Itália pede a execução da pena de Robinho no Brasil
Itália pede a execução da pena de Robinho no Brasil
Foto: Ivan Storti/Santos FC
Apoie Siga-nos no

O governo italiano pediu ao Brasil que execute a pena imposta ao jogador de futebol Robinho e a seu amigo Ricardo Falcão, condenados a nove anos de prisão pelo estupro de uma jovem em 2013. A informação é do UOL, que obteve acesso ao despacho.

O pedido foi encaminhado pelo ministro da Justiça italiano, Carlo Nordio, em 31 de janeiro. O governo da Itália solicita “que o caso seja submetido a competente autoridade judiciária brasileira para que autorize, conforme a lei brasileira, a execução da pena de nove anos de reclusão infligida a Robson de Souza pela sentença do Tribunal de Milão em data de 23 de novembro de 2017, que tornou-se definitiva em 19 de janeiro de 2013”.

O documento ainda menciona a proibição pelo Estado brasileiro da extradição de nacionais e sugere a possibilidade de a execução ser cumprida no Brasil, “ao abrigo do artigo 6, parágrafo 1 do Tratado de Extradição entre a Itália e o Brasil”.

A hipótese de cumprimento no Brasil foi proposta pelo próprio governo brasileiro em outro caso, envolvendo a condenação do coronel Pedro Antonio Mato Narbuno pela Justiça do Uruguai.

Em entrevista concedida antes do pedido do governo da Itália, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que Robinho poderia cumprir a pena no Brasil.

“A própria Constituição brasileira proíbe a extradição de brasileiros natos. Agora, em tese, pode haver o cumprimento de pena (no Brasil), mas é algo a ser examinado posteriormente, quando isso efetivamente tramitar”, disse o ministro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo