Esporte
Índia apresentará candidatura para sediar Jogos Olímpicos de 2036
Caso sua candidatura seja a escolhida, a Índia se tornaria o quarto país asiático a receber o evento


O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, anunciou neste sábado (14) que seu país apresentará uma candidatura para sediar os Jogos Olímpicos de 2036.
“A Índia está muito empolgada para organizar os Jogos Olímpicos” e “não poupará esforços” para isso, declarou Modi em uma sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI) em Mumbai.
Com seus mais de 1,4 bilhão de habitantes, a Índia é o maior país entre os que nunca receberam os Jogos.
Embora Modi não tenha mencionado a cidade candidata, segundo a imprensa local a escolhida seria Ahmedabad, em Gujarat, estado natal do primeiro-ministro.
Caso sua candidatura seja a escolhida, a Índia se tornaria o quarto país asiático a receber o evento, depois de Coreia do Sul, China e Japão.
O COI deve aprovar na próxima segunda-feira a inclusão do críquete no quadro dos Jogos de Los Angeles 2028, a principal inovação de um programa olímpico que contará com 35 modalidades, um recorde.
Esse esporte é muito popular em toda a Commonwealth, em particular no subcontinente indiano, e Ahmedabad dispõe de um imenso estádio com capacidade para 130 mil espectadores.
Os rumores sobre uma candidatura da Índia circulam já há alguns meses. Em dezembro de 2022, o ministro dos Esportes do país, Anurag Thakur, declarou ao jornal Times of India que era o “momento adequado” para se candidatar à organização “do maior evento esportivo do mundo”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.