Esporte
Copa com 64 seleções? Conmebol pede à Fifa que ‘ninguém fique de fora’ em 2030
A proposta já foi rechaçada por outras autoridades do futebol, como os presidentes da Uefa, da AFC e da Concacaf
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, pediu nesta quinta-feira 15, no Congresso da Fifa realizado no Paraguai, que “ninguém” fique de fora da Copa do Mundo de 2030, em linha com sua controversa proposta de ampliar o torneio para 64 seleções.
“Um Mundial é a festa mais popular que existe no planeta, e nessa festa ninguém pode ficar de fora”, disse o dirigente no início do 75º Congresso Ordinário da entidade máxima do futebol, sem mencionar diretamente sua ideia de ampliação.
Domínguez já declarou diversas vezes que pretende estender de 48 para 64 participantes a Copa do Mundo de 2030, que será sediada em conjunto por Espanha, Marrocos e Portugal, com os jogos inaugurais na Argentina, Paraguai e Uruguai em razão do centenário do torneio.
A proposta do presidente da Conmebol já foi rechaçada por outras autoridades do futebol, como os presidentes da Uefa (Europa), da AFC (Ásia) e da Concacaf (América do Norte, Central e Caribe).
A próxima Copa do Mundo, que será disputada em 2026 nos Estados Unidos, Canadá e México, já teve uma ampliação de 32 para 48 seleções.
“Convido vocês a não mudarem de postura, mas a refletirmos juntos sobre fazer algo que esteja à altura da história”, afirmou Domínguez.
O 75º Congresso Ordinário da Fifa acontece nesta quinta-feira no centro de convenções da Conmebol na cidade de Luque, nos arredores de Assunção.
AFP
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