Esporte
Após acusações de agressão, Manchester United afasta Antony por tempo indeterminado
O jogador também foi desconvocado pela seleção brasileira para duas partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo


O clube inglês Manchester United anunciou neste domingo 9 que o atacante brasileiro Antony não retornará aos treinos nesta segunda. O jogador também foi desconvocado pela seleção brasileira para duas partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
“O Manchester United reconhece as acusações feitas contra Antony. Os jogadores que não participaram de partidas internacionais voltam aos treinos na segunda-feira. No entanto, foi acertado com Antony que ele adiará o seu retorno até um novo aviso, a fim de responder às acusações”, diz o comunicado da instituição.
Prints de conversas de WhatsApp publicados nesta semana mostram ameaças e intimidações feitas por Antony à ex-namorada Gabriela Cavallin.
Em um trecho da conversa, a mulher diz que ele deve pedir perdão “pelos chutes e agressões”.
Cavallin, que levou o caso à polícia em São Paulo, também aparece em uma foto com um ferimento na cabeça.
Antony, por sua vez, alegou que sua relação com Cavallin era “tumultuada, com ofensas verbais de ambos os lados”, e nega ter praticado “qualquer agressão física”.
“Como clube, condenamos atos de violência e abuso”, reforçou o Manchester United. “Reconhecemos a importância de salvaguardar todos os envolvidos nesta situação e reconhecemos o impacto que essas alegações têm sobre os sobreviventes de abusos.”
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.