A serpente está viva

Radicalizados e forjados na militância das ruas, os bolsonaristas farão oposição na ofensiva, prevê Manuela D’Ávila

Alvo de constantes ataques nos últimos sete anos, a ex-deputada decidiu não disputar as eleições deste ano, mas não por causa das ameaças. “Essa narrativa dá vitória a eles. Não tiveram e não têm” - Imagem: Clauber Cléber Caetano/PR e Redes Sociais

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Ex-deputada, candidata a vice-presidente em 2018 e a prefeita de Porto Alegre em 2020, Manuela D’Ávila, do PCdoB, optou por não disputar a eleição deste ano. Vítima de violência política e do discurso de ódio propagado pela extrema-direita, ela nega ter desistido de concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul, como estava cotada, devido às ameaças que recebe há pelo menos sete anos, informação que classifica como factoide. “Que infantilidade eu teria de achar que deixando de concorrer eu deixaria de ser alvo dessa gentalha”, diz.

Na entrevista a seguir, a comunista fala da violência nas eleições, do futuro do bolsonarismo e do que esperar de Lula em um terceiro mandato. “Tenho a convicção de que será um governo de disputa de projetos e nós, da esquerda, temos de estar prontos. Precisamos acumular força social para que reformas mais profundas sejam feitas.”

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