Educação
STF forma maioria para confirmar decisão que mantém escolas cívico-militares de Tarcísio
O relator, Gilmar Mendes, destacou que a ordem da Justiça de São Paulo interfere no julgamento em curso no Supremo


O Supremo Tribunal Federal formou maioria para validar uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes e cassar uma decisão da Justiça de São Paulo que suspendia a lei de instituição do programa de escolas cívico-militares no estado.
A votação, em plenário virtual, registrou nove votos favoráveis à liminar. Seguiram o relator do caso os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin, Carmén Lúcia, André Mendonça e Nunes Marques. O ministro Flávio Dino acompanhou Gilmar, com ressalvas. O julgamento deve terminar nesta sexta-feira 12.
Ao suspender a determinação da primeira instância de São Paulo e, portanto, acolher um recurso do governo estadual, o ministro Gilmar Mendes destacou não levar em conta o mérito da ação, mas a tramitação simultânea de processos na esfera estadual e no STF.
O entendimento é o de que houve invasão de competência do STF pelo TJSP. Segundo o relator, em caso de ação contra uma lei estadual, a solução é suspender o processo na Justiça local até deliberação definitiva do Supremo.
O julgamento teve como base um pedido feito pelo PSOL para declarar a inconstitucionalidade da lei que criou o programa no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.