Educação
SP: Justiça determina que Prefeitura entregue tablets e chips a estudantes em 10 dias
A gestão municipal afirmou que a entrega dos equipamentos já foi iniciada, mas não deu prazo para a entrega total
A Justiça de São Paulo determinou que a Prefeitura de São Paulo entregue tablets e chips de internet já adquiridos em até dez dias aos estudantes da rede municipal. A decisão liminar do juiz Luís Antonio Nocito Echeverria atende a um pedido de ação popular protocolado pela Bancada Feminista do PSOL.
Na ação, parlamentares destacam a demora na entrega dos itens já adquiridos, o que pode contribuir com a evasão escolar.
O magistrado destacou em sua decisão que ‘ao menos 54% do lote 1 e integralmente o lote 2 já deveriam ter sido entregues nas diretorias regionais de ensino, o que não ocorreu”.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou, em agosto do ano passado, a aquisição de 465 mil tablets como medida de apoio ao ensino remoto durante a pandemia. O processo de licitação das compras dos equipamentos foi finalizado em novembro de 2020; já o dos chips em janeiro deste ano.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que não foi intimada sobre a decisão, mas que “medidas judiciais pertinentes serão adotadas”.
Sobre os equipamentos, a prefeitura afirmou que a entrega dos chips e tablets já foi iniciada e que os equipamentos estão sendo montados para liberação, mas não estipula prazos para a entrega total.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.



