O secretário de educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, declarou, nesta segunda-feira 10, que a oferta de ensino presencial a partir de setembro vai priorizar os estudantes com dificuldades de acompanhar as aulas remotas. A rede decidiu adiar o retorno das aulas presenciais para 7 de outubro, mas vai permitir a reabertura de escolas públicas e privadas a partir de 8 de setembro para realizar atividades de reforço e acolhimento.
A reabertura será permitida a regiões do estado que tenham permanecido na fase amarela do Plano São Paulo por pelo menos 28 dias.
“O ideal é focar nos que mais precisam, naqueles que não estão conseguindo acompanhar as aulas online, seja por falta de equipamentos, seja para aqueles que têm o equipamento, mas não se adaptaram. As dificuldades também são para quem não conseguiu adaptar. O ideal é que seja focado em recuperação e reforço. (Conteúdo) curricular, a partir de 8 de outubro, na primeira etapa”, disse o secretário.
Soares ainda afirmou que as atividades serão opcionais e que uma uma regulamentação específica será publicada nos próximos dias com os detalhes de como as escolas devem funcionar no período.
“A partir de 8 de setembro, regionalizado, com 28 dias no amarelo, as escolas estaduais, particulares e municipais poderão ofertar reforços escolares, recuperação aos estudantes. Poderemos fazer algumas atividades desde que a escola queira, a família queira. É extremamente opcional para ficar nos que mais precisam”, acrescentou.
A Prefeitura de São Paulo, no entanto, afirmou que não irá reabrir as escolas no período, apesar da possibilidade. Outras prefeituras devem seguir o mesmo caminho.
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