Educação

Redação do Enem tem como tema a formação educacional de surdos

Estudantes têm que apresentar texto argumentativo sobre o tema e propor uma intervenção

Redação do Enem tem como tema a formação educacional de surdos
Redação do Enem tem como tema a formação educacional de surdos
Apoie Siga-nos no

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano é “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. A informação foi dada pelo Inep no início da tarde do domingo 5.

Os vestibulandos terão de elaborar um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema, com argumentos consistentes e apresentar uma proposta de intervenção.

A novidade é que os estudantes não terão de se preocupar em respeitar os direitos humanos. A presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, negou na tarde do sábado 4 os pedidos da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Advocacia Geral da União (AGU) para permitir ao Ministério da Educação (MEC) atribuir nota zero às redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com teor considerado ofensivo.

Com isso, mantem-se a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) do último dia 25 que já proibia os examinadores de zerarem os textos que infringissem os direitos humanos.

A medida ainda poderá ser revista pelo STF no julgamento de mérito, ocasião em que a PGR e a AGU podem se manifestar novamente.

Nesta primeira fase do Enem, além da redação, os estudantes devem responder a 90 questões de linguagens e ciências humanas. Na próxima etapa, no dia 12, eles resolvem 90 questões relacionadas à Ciências da Natureza e Matemática.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo