A Prefeitura de São Paulo aceitou retirar a alíquota suplementar de 5% que aumentaria para até 19% a contribuição previdenciária dos servidores municipais. O texto substitutivo ao PL 621, que prevê as mudanças, foi apresentado na terça-feira 27, após reunião com vereadores. A medida, no entanto, não altera o aumento da alíquota básica de 11% para 14%.
Em entrevista exclusiva ao SP2, da TV Globo, o prefeito João Doria (PSDB) disse que a Prefeitura já tem os 28 votos necessários para aprovar a proposta. Há expectativa de que a votação seja feita ainda hoje, na Câmara Municipal, caso a oposição não apresente substitutivo que impeça a leitura.
Segundo o prefeito, a mudança é necessária para estancar o rombo da Previdência que está perto de seis bilhões de reais e possibilitar o pagamento de despesas com merenda escolar, funcionalismo público, previdência, medicamentos, evitando que a “cidade fique paralisada”.
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Doria também declarou que, por conta do déficit, este ano a Prefeitura terá que inibir o crescimento de unidades básicas de saúde, bem como reformas e construção de novas creches. O prefeito quer garantir a aprovação da medida até o dia 6 de abril, data em que deve deixar a Prefeitura para concorrer ao cargo de governador do Estado.
Esta tarde os servidores municipais fizeram novo ato contra a proposta na Câmara Municipal de São Paulo.
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