Educação

Plataforma que conecta voluntários e escola pública atenderá professores

Quero na Escola lança ação especial para outubro, quando docentes terão a chance de pedir aquilo que mais aspiram

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Se você, professor, pudesse pedir qualquer coisa para sua escola, aula, formação, o que seria? Com essa indagação, a plataforma Quero na Escola, canal que conecta alunos de escola pública a voluntários para ouvir e realizar seus “desejos” de aprendizagem que vão além do currículo obrigatório, lança uma ação especial para outubro – mês do professor.

Em parceria com Fundação SM, está no ar o Quero na Escola – Especial Professor, por meio do qual docentes de todo o Brasil terão a chance de pedir aquilo que mais aspiram ou necessitam para sua prática pedagógica.

Pensada para atender exclusivamente alunos, o Quero na Escola, desde seu lançamento 11 meses atrás, vinha recebendo, no entanto, solicitações de professores que também queriam levar algo para suas escolas. “Estávamos ansiosas por abrir uma ação para professores, mas não teríamos como colocar equipe para fazer as duas frentes ao mesmo tempo”, conta Cinthia Rodrigues, idealizadora da plataforma. Com a parceria com a Fundação SM, o projeto finalmente ganhou corpo.

Para participar, o professor deve preencher um cadastro bem simples no site com seus contatos e dizer o que gostaria, até o final do mês de outubro. Entretanto, quanto antes o pedido for feito, maiores as chances de se conseguir um voluntário e colocar a atividade de pé.

Nossos primeiros pedidos já registrados no site novo foram de ‘contador de história’, ‘aulas dinâmicas de matemática’ e  ‘teatro’. Mas acabou de começar e sabemos que chegavam pedidos por palestras sobre assuntos que os professores acham importantes, mas não sabem como tratar como drogas e gênero“, conta Cinthia.

E, claro, espera-se muitas surpresas, como ocorreu com os alunos. “Achamos isso uma das coisas mais legais do Quero na Escola: é uma pergunta aberta, não tem alternativa, certo ou errado. Achamos que só o fato de levar o professor a pensar “e se eu pudesse pedir qualquer pessoa” já é um exercício de reflexão válido, que queremos estimular”, diz Cinthia.

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