Educação

O que se sabe sobre o caso de agulha compartilhada que levou mais de 40 estudantes ao hospital no Espírito Santo

O caso aconteceu durante uma aula de Química em uma escola de Laranjal da Terra, interior do estado

O que se sabe sobre o caso de agulha compartilhada que levou mais de 40 estudantes ao hospital no Espírito Santo
O que se sabe sobre o caso de agulha compartilhada que levou mais de 40 estudantes ao hospital no Espírito Santo
Panorama da cidade de Larnaja da Terra, onde aconteceu o episódio – Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Laranja da Terra
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Quarenta e três estudantes, todos com idades entre 16 e 17 anos, foram levados a hospitais depois que um professor usou uma mesma agulha para retirar sangue de todos os alunos e dele próprio durante uma atividade escolar. O caso aconteceu na sexta-feira 14 em uma escola da cidade de Laranja da Terra, cidade de cerca de 12 mil habitantes no interior do Espírito Santo, próximo à divisa com Minas Gerais.

O professor teve o contrato rescindido, segundo a Secretaria de Estado de Educação do Espírito Santo (Sedu). Ele dava aula de Química e, durante uma atividade prática com alunos do 2º e do 3º anos do Ensino Médio, usou uma mesma agulha para retirar o sangue dos estudantes de quatro turmas a fim de identificar o tipo sanguíneo de cada um.

O caso está sob investigação da Polícia Civil do Espírito Santo. O nome da escola está sendo preservado para garantir a privacidade dos estudantes.

Diante do risco de contaminação por doenças infecciosas, os alunos e o professor foram levados a fazer testes em hospitais e laboratórios no mesmo dia em que a agulha foi compartilhada. Os resultados dos primeiros exames não identificaram doenças, mas os alunos e o professor estão passando por testes complementares.

A Secretaria Municipal de Saúde de Laranja da Terra informou que todos estavam em boas condições de saúde, “sem sintomas incomuns ou agravantes”. Segundo a Sedu, todos os alunos seguem bem e continuam frequentando as aulas.

“Para garantir o acompanhamento adequado dos estudantes, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) realizaram uma reunião para definir os protocolos a serem seguidos. Os alunos serão submetidos a novos testes em 30 dias. Além disso, a escola promoveu um encontro com pais e alunos, contando com a presença da Semus, para prestar esclarecimentos”, destaca nota da Secretaria de Educação.

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