Educação

MEC diz que pode suspender Enem em 2021 por falta de dinheiro

Cortes orçamentários previstos para o ano que vem podem motivar cancelamento do exame, diz documento

Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação. Foto: Luis Fortes/MEC
Apoie Siga-nos no

O Ministério da Educação (MEC) alertou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser suspenso em 2021 por falta de dinheiro. Em um ofício ao Ministério da Economia, a pasta atribuiu a suspensão a um corte de 4,2 bilhões de reais no orçamento da Educação no ano que vem. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo o veículo, o ministro Abraham Weintraub, solicitou a inclusão de 6,9 bilhões de reais no orçamento. A proposta deve ser analisada pela pasta comandada por Paulo Guedes. O projeto orçamentário deve ser enviado ao Congresso Nacional até 31 de agosto de 2020.

A estimativa é de que o orçamento caia de 22,9 bilhões, em 2020, para 18,7 bilhões em 2021, uma queda de 18% nas despesas discricionárias. Em nota técnica, o subsecretário de Planejamento e Orçamento do MEC, Adalton de Rocha Matos, também cita o risco de suspensão na concessão de bolsas de pesquisa na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Programa Universidade para Todos (Prouni).

“Ressalta-se que, dentre os programas que correm risco de não serem continuados, encontra-se o consagrado Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e soma-se a esse prejuízo o fechamento de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras, comprometendo a educação superior e a educação profissional e tecnológica, mantidos com a política de custeio de universidades e institutos”, diz o documento.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.