Educação
Mais da metade dos brasileiros desaprova a condução da educação pelo governo Bolsonaro
Pesquisa revela ainda que a maioria considera importante o tema nas eleições e que priorizá-lo é fundamental para reverter quadros de desemprego e violência

Mais da metade da população brasileira desaprova a forma como o governo Bolsonaro vem conduzindo a educação pública no País. 40% se dizem insatisfeitos e 18% muito insatisfeitos, um total de 58%, como mostra pesquisa realizada pela Conectar Pesquisas e Inteligência em parceria com a ONG Todos pela Educação.
A percepção é um pouco melhor em relação às gestões estaduais: 37% se disseram satisfeitos ou muito satisfeitos com a condução; já a reprovação soma 54% – 40% que se dizem insatisfeitos e 14% muito insatisfeitos.
A maioria dos respondentes (63%) também percebe um maior número de crianças e adolescentes fora da escola desde março de 2020, quando foi iniciada a suspensão das aulas presenciais. Dado o descontrole da pandemia e a falta de estrutura sanitária em grande parte das redes, o Brasil ficou um total de 178 dias com escolas totalmente fechadas, o que impactou diretamente o retorno dos estudantes.
Há uma percepção majoritária de que o ensino remoto não substitui o presencial (71%), de que as escolas públicas foram as mais afetadas pelo fechamento do que as escolas particulares (82%) e uma discordância sobre o entendimento de que o ensino remoto foi capaz de melhorar o aprendizado dos estudantes, 61% não concordam com a questão.
Quando questionados sobre a importância do tema educação nas eleições, 59% disseram ser muito importante avaliar as propostas do candidato na área ao votar, 15% disseram ser pouco importante e para 17% a questão não muda a decisão do voto.
Os participantes também entendem que se a educação fosse prioridade no País haveria impacto direto na redução do desemprego (49%), na violência (40%), na melhoria da renda (33%) e na redução da corrupção (28%).
O levantamento ouviu por telefone 3.860 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 7 e 24 de fevereiro de 2022.
Um minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.
Leia também

Educação
Falta de atendimento escolar a crianças com deficiências preocupa famílias em Brasília
Por Ana Luiza Basilio
Educação
Orçamento secreto foi usado para turbinar esquema de ‘escolas fake’
Por Estadão Conteúdo
Educação
Governo autoriza 52 ‘escolas fake’ no Piauí de Ciro Nogueira; 99 estão paradas
Por Estadão Conteúdo
Educação
‘Escolas fake’: Com 3,5 mil escolas inacabadas, governo Bolsonaro dá aval para construir mais 2 mil
Por CartaCapitalUm minuto, por favor...
Apoiar o bom jornalismo nunca foi tão importante
Obrigado por ter chegado até aqui. Nós, da CartaCapital, temos o compromisso diário de levar até os leitores um jornalismo crítico, que chama as coisas pelo nome. E sempre alicerçado em dados e fontes confiáveis. Acreditamos que este seja o melhor antídoto contra as fake news e o extremismo que ameaçam a liberdade e a democracia.
Se este combate também é importante para você, junte-se a nós! Contribua, com o quanto que puder. Ou assine e tenha acesso ao conteúdo completo de CartaCapital.