Lula anuncia medida para levar acesso à internet a todas as escolas públicas até 2026

O objetivo é conectar todas as 138,3 mil instituições de educação básica

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Apoie Siga-nos no

O governo Lula lançou nesta terça-feira 26 a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. A medida, encabeçada pelos ministérios da Educação e das Comunicações, prevê o investimento de 8,8 bilhões de reais para universalizar a conectividade nas escolas públicas de educação básica até 2026.

Ao todo, 138,3 mil instituições devem ser equipadas, segundo a iniciativa. 

Para alcançar esse número, a ação se divide entre os seguintes eixos:

  • garantir energia elétrica com fontes renováveis;
  • expandir a qualidade do acesso à internet com rede de fibra ótica e outras soluções;
  • disponibilizar Wi-Fi para garantir conexão a turmas inteiras em conjunto com equipes pedagógicas; e
  • comprar equipamentos e dispositivos eletrônicos portáteis de acesso à internet.

Cerca de 3,4 mil escolas no País não tinham acesso à rede de energia elétrica até o fim de 2022, segundo dados da Anatel. Outras 9,5 mil não dispunham de acesso à internet e 46,1 mil não possuíam laboratórios de informática. 

Com a nova medida, estima-se que a região Nordeste será a mais beneficiada, com 49.953 escolas conectadas. Em seguida, vem o Sudeste, com 40.365 unidades. 

O montante a ser investido na iniciativa virá de frentes como o Novo PAC, o leilão do 5G e o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, entre outras.


Em cerimônia nesta terça-feira 26, o presidente Lula (PT) e os ministros Camilo Santana (Educação) e Juscelino Filho (Comunicações) apontaram que os recursos devem funcionar para diversificar e complementar os materiais didáticos impressos, não para substitui-los.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.