O Inep negou que o Enem 2021 esteja ameaçado e que a edição possa ser adiada para o ano que vem. Nesta quinta-feira 13, uma reportagem veiculada pelo G1 indicou a possibilidade de remarcação do exame, por falta de orçamento e tempo hábil.
A informação, segundo o veículo, teria sido transmitida pelo presidente do instituto, Danilo Dupas Ribeiro, ao Conselho Nacional de Educação e foi confirmada, inicialmente, pela presidenta do conselho, Maria Helena Guimarães de Castro. Mais tarde, Castro recuou e disse que “entendeu que a prova seria realizada no começo do ano que vem”.
Em meio à polêmica, a assessoria do Inep negou a informação e divulgou um áudio com uma declaração do presidente do instituto durante reunião com o CNE, realizada nesta quinta. Na gravação, uma voz creditada a Dupas Ribeiro afirma que o “Enem está em processo de planejamento”, que “não tinha como assinar algo e definir a data do Enem” e que “estamos engajados para que ocorra este ano”.
À reportagem, Castro disse ter recebido um pedido de Dupas Ribeiro para esclarecer que o adiamento não foi confirmado na reunião.
Na quarta-feira 11, foi publicada uma portaria com as metas globais do ano para o Inep. A realização do Enem não constava no documento. Questionado sobre a ausência da prova entre as metas, o instituto informou, em nota, que atua com o Ministério da Educação para realizar o exame, mas não especificou datas para a prova.
A edição do Enem 2020 também foi adiada para este ano, devido ao avanço da pandemia. As provas foram realizadas em janeiro.
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