Indicação de Renato Feder para o MEC desagrada progressistas e bolsonaristas

Nome de Bolsonaro para o MEC recebe críticas por defender privatização da educação. Proximidade com Doria desagrada apoiadores do presidente

Créditos: Reprodução/Redes Sociais

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A indicação do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, para o Ministério da Educação repercutiu nas redes sociais. Entre as lideranças que defendem a educação pública e lutam por uma agenda de mais investimentos e qualidade, salta aos olhos o perfil privatista do homem que, inclusive, já chegou a defender expressamente a privatização do ensino, com a entrega de vouchers e a extinção do próprio MEC.

Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a chegada representaria “a mais grave ameaça privatista da história do MEC”.

 

Alguns bolsonaristas também não se sentiram representados pelo novo cotado. Feder tem proximidade com o governador de São Paulo, João Doria. O youtuber Bernardo Kuster usou suas redes sociais para dizer que “a coisa foi feita pra apaziguar a oposição, agradar o comando maluco e empresários”, escreveu. “Ao que tudo indica, Feder é um gestor competente, mas o problema vai além disso.”

Veja como repercutiu a indicação nesta sexta-feira 3.

1. Fernanda Melchionna, deputada federal (PSOL-RS)


2. Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação

3. Tatiana Roque, coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ

 


 

4. Rozana Barroso, presidenta da Ubes

5. Carina Vitral, ex-presidenta da UNE

6. Perpétua Almeida, deputada federal

7. Andressa Pellanda, coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação

8. Talíria Petrone, deputada federal

 

O que dizem os bolsonaristas

1. Bernardo Kuster, youtuber


2. Fernanda Salles, jornalista

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