Escolas municipais de SP terão farinata nas merendas escolares

Composto feito de alimentos próximos do vencimento vai complementar a alimentação dos estudantes nas escolas

Farinata é feita a partir de alimentos próximos do vencimento. Créditos: Divulgação/Rosana Perroti

Apoie Siga-nos no

As escolas municipais de São Paulo vão incorporar às suas merendas, ainda este mês, a farinata, composto feito a partir de alimentos próximos do vencimento e do qual deriva o polêmico granulado, apresentado pela Prefeitura como estratégia para erradicar a fome em São Paulo.

O anúncio foi feito pelo prefeito João Dória (PSDB) na quarta 18, durante coletiva realizada em São Paulo, em parceria com a Arquidiocese, que contou com a presença do arcebispo Dom Odilo Scherer.

Segundo a Prefeitura, o suplemento alimentar, deve ser utilizado de maneira complementar às refeições dos estudantes, dada sua concentração de proteínas, vitaminas e sais minerais. Entregue no formato de pó, as escolas poderão manipulá-lo no preparo de mingaus e bolos, ou ainda oferecê-lo em biscoitos feitos a partir da mesma base.

Leia mais: 
O granulado nutricional fere a dignidade humana

O prefeito não esclareceu como o composto deve chegar às escolas, já que a operação deve ficar a cargo da Plataforma Sinergia, organização que idealizou o granulado. Explicou apenas que empresas e supermercados ficam responsáveis pela doação dos alimentos próximos do vencimento, e também pelo processo que transforma o alimento no granulado, a farinata.

A Secretaria de Educação, segundo afirmou o prefeito, já está autorizada a utilizar o alimento solidário nas merendas escolares.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.