O primeiro dia do Enem 2020, no domingo 17, teve uma taxa de abstenção de 51,5% e alunos barrados à porta das salas de aula. Apesar disso, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, classificou a realização da prova como “algo glorioso”. “No meio de uma crise, mobilizar milhões de pessoas, pra mim foi um sucesso”, afirmou.
O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Alexandre Lopes, reforçou que a aplicação do exame foi “tranquila do ponto de vista da saúde sanitária”.
No entanto, ao ser questionado sobre relatos de participantes que ficaram de fora das salas de aula devido à lotação, Lopes afirmou que os casos ocorreram em “11 dos mais de 14.447 locais de prova” e que a reaplicação do exame para os prejudicados será analisada.
“Qualquer participante que se sentiu prejudicado, a partir de 25 de janeiro, como está previsto no edital, poderá pedir a reaplicação nos dias 23 e 24 de fevereiro”, disse.
A data é a mesma em que estudantes do Amazonas realizarão a prova – adiada no estado devido ao colapso do sistema de saúde nas últimas semanas. Além dos 56 municípios amazonenses, outras duas cidades em Rondônia também tiveram o Enem suspenso e contarão com a reaplicação do exame.
Há ainda os participantes que alegaram sintomas de Covid-19 no dia da prova e que, por isso, poderão refazê-la. Foram cerca de 10 mil pedidos. Entre esses, 8.180 foram aceitos e 1.991 negados.
Cerca de 5,6 milhões eram esperados para a prova impressa, enquanto outros 96 mil optaram pela primeira edição digital, aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
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