O governador João Doria (PSDB) anunciou a volta às aulas presenciais em 3 de novembro para todas as etapas de ensino das escolas estaduais de São Paulo. Em 7 de outubro, o retorno é opcional para o ensino médio, para a Educação para Jovens e Adultos (EJA) e para os Centros Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA).
Desde 8 de setembro, já são permitidas atividades de reforço escolar nas escolas de regiões que estão há 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo, cronograma separado em cores que define os estágios da flexibilização das medidas de isolamento social.
Segundo o governo, a volta às aulas na rede estadual está condicionada à permissão dos municípios, de acordo com as circunstâncias locais. A escola também só retorna após receber os equipamentos de proteção, financiados com recursos do estado.
Nas redes sociais, a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), professora Bebel, afirmou que mais de 80% das escolas não possuem condições estruturais para receber os alunos, de acordo com pesquisa da entidade.
“O atual prefeito e o governador João Doria insistem em colocar em risco à vida de alunos, profissionais da Educação e seus familiares ao obrigar o retorno às aulas ainda durante a pandemia”, escreveu na quinta-feira 17.
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