Educação

Após novo ataque, secretário de Tarcísio volta a defender policiais nas escolas

Guilherme Derrite disse que o projeto ‘está bem encaminhado’ e ‘só precisa da assinatura do governador’

Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite. Foto: Divulgação/Governo de São Paulo
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Após o segundo ataque violento a escolas de São Paulo neste ano, o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, insistiu na contratação de policiais militares da reserva para trabalharem como gestores da segurança nas unidades.

Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira 25, após uma palestra no Congresso de Operações Policiais, Derrite disse que o projeto “está bem encaminhado” e “só precisa da assinatura do governador”. O secretário conversou com Tarcísio de Freitas (Republicanos) após o ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, que deixou uma estudante morta e outros três feridos.

“Ninguém está falando aqui de colocar um policial que vai ser um xerife na escola. Ele vai cuidar do programa de ronda escolar, das câmeras do [programa] Vizinhança Solidária, da integração com a educação”, alegou Derrite.

“Será que o que está sendo registrado na educação, o delegado de polícia, o capitão-comandante está recebendo? Esse veterano seria o responsável por isso, melhorando a integração e, claro, a presença de duas coisas que evitam que o crime aconteça.”

O secretário ainda estimou haver 2.300 veteranos à disposição, que podem trabalhar como gestores escolares ou desempenhar função administrativa nos quartéis, permitindo aumento do efetivo de policiais para rondas. O número, no entanto, está abaixo do total de escolas da rede estadual.

“É claro que o ideal seria nas 5.300 escolas, aí cabe uma análise técnica, financeira e orçamentária. Vai ser decidido por quem tem a competência para isso, que é o governador”, ponderou.

Nesta quarta-feira 25, o governo de São Paulo anunciou que contratará 1.000 seguranças privados para trabalharem dentro de unidades escolares de todo o estado.

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