Agenda
Educação é tema de exposição no MAM
Reunindo artistas nacionais e estrangeiros, a mostra evidencia como toda experiência artística tem também um viés pedagógico


Qual o papel da arte na educação de um indivíduo? A exposição Educação como matéria-prima, em cartaz no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, entre 27 de fevereiro e 5 de junho, mostra como essa relação é indissociável. Em outras palavras, evidencia como toda experiência artística tem seu viés pedagógico e vice-versa.
Idealizada para comemorar os 20 anos do setor educativo do museu, a mostra propõe uma reflexão sobre como esses campos têm sido compreendidos erroneamente de forma isolada ao utilizarmos o conceito de educação como sinônimo de escolarização e o de arte apenas como a produção de objetos para contemplação.
Para mostrar essa relação de complementariedade, a exposição reúne artistas nacionais e internacionais que utilizam o processo de ensino e aprendizagem como matéria-prima para suas obras.
Obra com neologismos impressos em tapetes do artista Jorge Menna Barreto
Dessa maneira, a exposição conta como os museus são também espaços de educação e como os visitantes, ao entrar em contato com a arte, refletem sobre questões cotidianas, estimulam um pensar mais livre e, portanto, tornam-se mais aptos para intervir na sociedade.
Todas as obras foram ativadas ao vivo em frente ao público. Entre a expografia, há telas, instalações, videogames, proposições de exercícios e objetos. A curadoria é de Felipe Chaimovich, curador do MAM, e Daina Leyton, coordenadora do setor educativo do museu. A entrada custa 6 reais e é gratuita aos domingos.
Saiba mais
Educação como matéria-prima
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Tel. (11) 5085-1300
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.