No confronto com o ex-capitão Jair Bolsonaro, infelizmente presidente da República, Alexandre de Moraes encarna o espírito da figura do ministro de qualquer tribunal supremo, sentinela da Constituição. Nem por isso a sua atuação pregressa foi impecável ao longo da carreira, assim como o STF traiu impunemente a sua própria finalidade. Derradeira instância de um país democrático, costuma valer-se do sigilo, longe do exibicionismo da corte brasileira, a nos impor a cada dia no vídeo a cobertura de suas sessões. Ali os togados foram capazes de golpear o Estado chamados a proteger.
Penoso entrecho para um dos três poderes da República, inapto para o exercício da Justiça. A lamentável história começa a assumir seus tons mais sombrios no tempo da chamada República de Curitiba, quando o juiz Sergio Moro e o promotor Deltan Dallagnol conduziram, com o apoio desbragado da mídia, a Operação Lava Jato, com o claro objetivo de incriminar o ex-presidente Lula e seu Partido dos Trabalhadores, a partir de acusações totalmente infundadas.
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