Que diria Marcelino de Carvalho de um sobrinho-neto chamado Tutinha? Refinado indivíduo, mestre da etiqueta, em juventude tido o cidadão mais elegante de São Paulo, não aprovaria aquele nome vulgar, ainda que seja o de um abastado investidor do mercado de capitais, em documentos oficiais a se apresentar como Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho. Trata-se, a bem da precisão, de um representante da corja de vilões aos olhos da equipe econômica do governo Lula.
Estão, na verdade, em companhia dos editoriais dos jornalões nativos, Estadão, Folha e O Globo, em perfeita sintonia na repulsa compacta ao governo. Com a volta de Bolsonaro à ribalta, a Jovem Pan tem novamente índices elevados de audiência e sua rádio é capitânia do grupo, a liderar o setor, São Paulo incluída, onde conta com 260 mil ouvintes por minuto e atinge 3,5 milhões por mês. Um dos momentos mais sombrios, manipulados e manipuladores da sua programação é representado por uma galeria de horrores intitulada Os Pingos no Is, na interpretação delirante de alguns indivíduos habilitados a praticar a seu modo a técnica das fake news, enquanto pisam sem dó nem piedade na língua portuguesa, brutalmente enxovalhada.
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