Desde fevereiro de 1978, revistas dirigidas pelo acima assinado apoiaram incondicionalmente o comportamento de Lula, primeiro como líder sindical, depois como perseguido pela ditadura e, enfim, como presidente da República, de 2002 até o impeachment de Dilma Rousseff, apoiada para garantir a continuidade do governo.
Com esta definição clara da linha política, antes de IstoÉ, depois de CartaCapital, surgiu uma forte amizade inspirada pela admiração e pelo respeito da publicação e, finalmente, pelo afeto, conforme é do conhecimento até do mundo mineral. Esta orientação, aliás, me levou à demissão na IstoÉ, em agosto de 1993, motivada por desavenças com Domingo Alzugaray, que pretendia mudar a posição da revista. Graças ao meu sobrinho Andrea, que substituíra meu irmão Luís na direção de Vogue, e gostaria de lançar uma publicação chamada CartaCapital, destinada a cobrir eventos políticos e econômicos, voltei à prática do jornalismo que mais aprecio e tratei logo de confirmar a orientação já voltada ao apoio ao bem-sucedido metalúrgico Luiz Inácio da Silva.
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