O intruso

O editorial, assinado por Mino Carta, é a prova de que ainda estou lúcida, apesar desse Congresso presidido pelo Lira Cunha

De fato o homem dominador, branco, rico e com poder é um intruso na natureza. Ele destrói e consome indômito tudo o que é vivo de maneira inexorável sem limites, levando até a autodestruição, que se dane as árvores, os bichos, as águas, o ar. O que importa é destruir e não deixar nada para os outros e futuras gerações, eis o legado. Diante desse artigo, caro Mino, podemos perguntar, o que está acontecendo com o presidente Lula? Será que ele não tem memória ou está sendo mal assessorado? O vírus da conciliação com os antigos inimigos, sim, o termo correto é inimigo, poque adversários nunca foram em tempos idos mais próximos. Artur Lira sempre foi um aliado umbilical de Bolsonaro, vestiu a camisa de Bolsonaro e envolvido em escândalos e processos, conspirou contra o atual governo, não fossem os inquéritos que responde, que o intimida, ás vezes, além da habilidade política do presidente Lula, estaria governando o país, ao invés do próprio presidente. Emperrou CPIs contra os crimes do governo passado, não admitiu o impeachment de Bolsonaro com centenas de pedidos, mas tem o beneplácito do atual governo e pode comandar alguns ministério estratégicos que poderiam resolver a situação de miserabilidade do país. Está certo o PSOL em enfrentar o coronel das Alagoas. Sabemos que Lula é um político hábil e sábio, mas a sua vontade de acertar em demasia, em conciliar com esses senhores nos tira a esperança. Aguardei um desabafo como o desse artigo para compartilhar e refletir sobre o perigo que esse governo comete ao se aliar com essa gente que só quer tirar proveito do poder e do dinheiro e jamais pensaram nos reais problemas nacionais e no grande mal que aflige o país que é o abismo da desigualdade tão indecente. Esses homens jamais foram nacionalistas, eles não tem coração, presidente Lula, pense bem sobre isso.

acho q o ser humano após o surgimento das repúblicas , passou por momentos de esperança. oscilou esses últimos dois séculos. mas , com certeza, olhando o presente, não conseguiu se civilizar.