De saída, confirmo o que você já sabe: CartaCapital volta a apoiar irrestritamente a sua candidatura à reeleição no iminente embate eleitoral do segundo turno. Ainda encaramos a derrota de Bolsonaro como prioridade absoluta, a bem do próprio País que o energúmeno demente desgoverna. Não abandono, porém, a convicção de que o monstro foi criado por nós mesmos. Cedemos à situação propiciada desde a Lava Jato, conduzida por dois facínoras, reles traidores do Direito e do País, já reeleitos para a trupe bolsonarista.
Alguma leve perplexidade me toma diante do seu denodo em praticar a política velha de guerra, tocada ao sabor de acordos negociados e trocas de favores, conforme se apura ao analisar o seu comportamento nesta véspera de segundo turno. Admito, contudo, que o embate se tornou um vale-tudo. De todo modo, minha visão panorâmica das circunstâncias se apinha de graves perguntas. Que país é este, capaz de levar ao poder uma metralhadora incansável de mentiras e invencionices aos borbotões? Esta publicação entende que o segundo turno é fruto de erros, tergiversações e hesitações no confronto com o problema crucial do País, o monstruoso desequilíbrio social, entrave fatal à prática da democracia.
Esta história, felizmente, ainda carece de ponto final
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