Do começo ao fim

O incêndio da floresta abre caminho para transformar o mundo em deserto

Imagem: iStockphoto

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Está em jogo o destino da humanidade e do próprio planeta. A pequena bola de argila que gira elipticamente em torno de uma estrela menor chamada Sol corre o grave risco, talvez a esta altura inevitável, de despertar o tropel dos cavaleiros do Apocalipse. O homem orgulha-se por ter a consciência da vida quando frequenta a situação oposta. Ou seja, a inconsciência do perigo a que se expõe na perspectiva de ver o mundo transformado em um deserto fatal, sem a pálida possibilidade de vida para fauna e flora. Será este o epílogo de uma tragédia há tempo engatilhada?

Troca de faixa entre desastrados – Imagem: Vanderlei Almeida/AFP

Os grandes da Terra – para o oba-oba nacional o presidente Lula está entre eles – reúnem-se para debater os problemas do mundo sem tocar no mais imponente: a crise ambiental. Quando Jair Bolsonaro, graças a um enésimo golpe praticado com a contribuição decisiva do que chamávamos a República de Curitiba, maciçamente apoiada pela mídia nativa a serviço da casa-grande, foi eleito presidente e partiu para o desmatamento da Amazônia, CartaCapital combateu o crime: ao destruir o pulmão da humanidade criaríamos um novo Saara.

A República de Curitiba garante sua contribuição ao desastre – Imagem: Redes sociais

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3 comentários

José Carlos Gama 15 de setembro de 2023 21h32
Provavelmente resolveram a questão climática mudando os calendários das quatro estações, simples assim. Quem viver verá. O importante é manter o caixa em alta.
ricardo fernandes de oliveira 16 de setembro de 2023 08h43
um texto confuso. qual era o objetivo: falar de educação ou meio ambiente?
Paulo Sérgio Cordeiro Santos 18 de setembro de 2023 12h16
O capitalismo é inexorável e tende a sua própria autodestruição. Não adianta ter o lucro hoje e matar a natureza, tão indefesa que essa própria natureza irá se voltar contra os que a destroem. Pena que os que sofrem os efeitos da sua destruição, são os mais vulneráveis, enquanto os ricos têm como se proteger, morando em lugares adaptáveis dentre outras opções das catástrofes que provocam com a destruição da natureza. Daí, a grande responsabilidade dos estadistas, visto que sabem o que está acontecendo e poderiam fazer para estancar ou retardar o apocalipse que se aproxima. Talvez o planeta Marte tenha sido uma outra Terra num passado distante e tenha sido vítima de seres como os terráqueos gananciosos, tendo hoje se tornado um deserto. Dizia o velho Newton que toda ação corresponde a uma reação e essa reação da natureza está se revelando, talvez não para os terraplanistas ou os que não levam a sério a ciência e sim os seus lucros fáceis e imediatos. Mas o presidente Lula não pode mesmo, ignorar que a opção pelos mais pobres, redução das desigualdades e proteção urgente das florestas é condição indispensável para o Brasil e o mundo ter um futuro e não a conciliação de classes que presencisamos, algumas vezes, em suas atitudes com o Centrão , Liras e Fufucas da vida. Vamos acordar, presidente Lula. O grande Mino, mais uma vez está com a razão.

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